sexta-feira, 14 de março de 2008

Microsoft+Yahoo! O que temos a ganhar?

Temos visto este mês, tentativas desesperadas da Microsoft para comprar uma das maiores empresas on-line, o Yahoo!
A Microsoft, maior empresa desenvolvedora de software do mundo, tem ínfima influência no ramo on-line. Então, de olho num mercado de propaganda pela grande rede que gerou em 2007 US$ 40 bilhões e promete gerar o dobro até 2010 (Folha de São Paulo - 04/02/2008), a gigante Microsoft ofertou nada menos do que 44 BIlhões pelo Yahoo!, isso quase ao mesmo tempo em que a DoubleClick foi adquirida pelo Google.
O Yahoo! resiste. Mas por quanto tempo?
É provável que muito em breve não haverá mais o Yahoo! que conhecemos e nem a internet será do mesmo modo.
Conhecendo bem a Microsoft e suas práticas comerciais, é possível que a internet acabe virando o caos da incompatibilidade gerada, logicamente, pela má influência da empresa de Gates. O padrão das páginas da web não seria mais W3C, mas padrão Internet Explorer e qualquer outro browser que não for Internet Explorer deverá se adaptar a gosto da Microsoft.
Além disso, os serviços que conhecemos seriam modificados a moda MS, resumindo, gratuitamente leve o básico sem nada e receba o plus por uma pequena fortuna por mês, da mesma forma que, por exemplo, o antigo HOTMAIL PREMIUM.
O Yahoo! Search (Cadê) mostraria resultados que favorecessem mais os sites afiliados a Microsoft.
A guerra Google X Microsoft dividiria a internet em duas grandes facções, os seguidores do código Google e os seguidores do código Microsoft. As buscas seriam geradas de formas diferentes fazendo-nos voltar ao tempo do Meta Miner onde uma busca com o nome windows trazia a lojinha de janelas da esquina como resultado.
Então, com tudo isso, lhe pergunto. O que nós, usuários e desenvolvedores, temos a ganhar com isso?
Bom, finalmente viria uma empresa capaz de fazer posição frente ao Google que anda nos mesmo passos da Microsoft, mas no ramo online.
A utilização da internet seria mais constante, pois aplicativos como os da suite Office migrariam para web.
Menos sistemas teriamos instalados no HD do computador.
A própria internet seria o sistema operacional, bastando ao computador estar conectado à rede utilizando um esquema de virtualização.
Apesar de tudo isso, creio que é um preço muito alto a pagar pela perda de um ítem crucial que torna a internet tão incrível, a liberdade de navegar por qualquer lugar sem se preocupar com nada.

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